Liberte todo o potencial anabólico da comida
Durante semanas, Tim Patterson e eu temos dado um toque a mais a nossa comida.
Eu estou falando de fazer algo com nossa comida que liberte todo seu potencial anabólico. Eu estou falando de fazer algo com a nossa comida que envolva um crescimento de mais de 70% de seu potencial anabólico.
Isso é algo que nos vagamente começamos a perceber há alguns anos atrás. Toda vez que nos estudávamos os efeitos da proteína, parecia que um especifico aminoácido, uma específica corrente de aminoácido, era inteiramente responsável pela síntese de proteína do músculo.
Isso significa que não importa o quão seja grande a quantidade de proteína ingerida, seu efeito no crescimento muscular era totalmente controlado pela quantidade de um específico aminoácido presente em nossa corrente sanguínea. E qual é o nome desse específico aminoácido?
Leucina.
Imagem
Apesar de tudo, nós não suspeitamos de nada porque não havia ainda pesquisas suficientes no mundo real feitas com animais ou humanos para comprovar isso. No entanto, isso tem mudado nos últimos anos.
Parece claro agora que a Leucina estimula a síntese protéica e é na verdade o maior aminoácido responsável pelos efeitos anabólicos de uma refeição.(1)(2)
“Até esse ponto, está claro que muitos os efeitos dos aminoácidos na síntese protéica são mediados pela Leucina” - Martha Stipanuk, PhD, Cornell University
Apenas adicionando algumas gramas de Leucina a uma refeição, muito protéica ou não, há um aumento da síntese protéica de 50-70% em humanos(3)(4) e aumenta o balanço entre a síntese proteica e a degradação proteica em mais de 500%!(5).
Aparentemente, quando administrada oralmente a Leucina aumenta a síntese protéica por si própria, independente do pico de insulina gerado em uma refeição. No entanto, a função da insulina aparece como permissível até o ponto em que certo pico é necessário para fazer com que a Leucina faça seu trabalho. (6)
A mensagem é que a Leucina é melhor usada em conjunto com uma refeição, ao invés de ser tomada sozinha entre as refeições.
Ademais, adicionar Leucina a uma refeição contendo 100% carboidrato não é a melhor idéia. Parece que os efeitos da Leucina são limitados quando outros aminoácidos não estão presentes.(6) Isso significa que a Leucina, ao mesmo tempo em que é anabólica por si só, não fará o melhor trabalho senão não houver pelo menos outros aminoácidos presentes.
Em resumo, uma refeição protéica é boa, mas adicionar Leucina a ela a torna melhor, muito melhor.
Além do mais, a mudança na concentração de Leucina no sangue é mais importante que a quantidade total de Leucina no sangue, então não razão para tomá-la sem pausa. (1) É melhor tomar um scoop (mais ou menos 5 gramas) junto a uma refeição, deixando os níveis sanguíneos cair, e então tomar outro scoop umas quatro horas mais tarde.
“Suplementar com Leucina faz com que o músculo atinja sua máxima síntese protéica e recuperação anabólica” Layne Norton and Donald Layman, University of Illinois
Então foi isso que nós fizemos. Adquirimos a mais pura e valiosa L-Leucina no mundo da Coorporação Ajinomoto e embalamos em espaços para 450g. (90 porções)
Simplesmente adicione um scoop de 5g a água, shake de proteína, sua bebida pós-treino, ou simplesmente despeje sobre a comida. Apenas não exceda 20g por dia.
L-Leucina é simples, econômica, e ao aumentar o efeito anabólico da comida em 70%, é muito eficiente.
Fonte:http://www.tmuscle.com/free_online_article/sports_body_training_performance_bodybuilding_supplements/special_report_unleash_the_full_anabolic_potential_of_food
e postado por:PedroC
Referencias:
1. Norton LE and Layman DK. Leucine regulates translation initiation of protein synthesis in skeletal muscle after exercise. J Nutr. 2006; 136(2):533S-537S.
2. Stipanuk, Martha H. Leucine and protein synthesis: mTOR and beyond. Nutrition Reviews. 2007;Mar;Vol. 65, No. 3:122-9.
3. Padden-Jones D, et al. Amino acid ingestion improves muscle protein synthesis in the young and elderly. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2004 Mar;286(3):E321-8.
4. Tipton, KD, et al. Postexercise net protein synthesis in human muscle from orally administered amino acids. Am J Physiol. 1999 Apr;276(4 Pt 1):E628-34.
Artigos recomendados
- Todos os dias, através do meu serviço de exercícios a distancia, recebo consultas tão complexas acerca do treinamento, que poderiam ser comparadas com as linhagens da álgebra e calculo matemático ao mesmo tempo em que se ignora o 2+2=4 da ciência do exercício. Parece que muita gente esta verdadeiramente interessada em saber qual o melhor momento para aplicar repetições forçadas e/ou negativas;…
- Charles Poliquin é um treinador para treinamento da força que tem treinado e consultado inúmeros atletas de classe mundial e equipes esportivas profissionais. Poliquin, um nativo de Otava, Canadá, treinou medalhistas olímpicos em 12 diferentes modalidades esportivas, incluindo a medalha de ouro velocista Donovan Bailey. Possui uma Licenciatura em Cinesiologia e um Mestrado em Fisiologia do…
- Há algumas décadas, especificamente no final dos anos 80 e início dos anos 90, o hormônio do crescimento humano – HGH – figurava entre os recursos ergogênicos como uma das opções mais utilizadas pelos atletas de elite, especialmente bobybuilders profissionais. De fato, nesta época utilizou-se em larga escala não somente o HGH bem como a insulina exógena como meio de potencializar força e…
- Estudos recentes monstram funções importantes deste aminoácido no organismo, como o aumento da fluidez do sangue. A maior fluidez da corrente circulatória e, consequentemente, um maior transporte de oxigênio e de elementos nutritivos pode trazer resultados positivos durante a prática esportiva. A taurina é um aminoácido (aminoácidos são substâncias que formam as proteínas dos alimentos), que…
- Exercícios intensos acarretam em aumentos na produção de lactato, que é um indicador de acidose muscular. Este aumento pode ser benéfico ou maléfico, dependendo da situação e modalidade esportiva praticada. Nessa segunda parte do artigo sobre acidose muscular, iremos discorrer sobre os principais benefícios e malefícios que o substrato lactato pode trazer para a performance…
- Para começar, porque o nome de "Nautilus"? Bem, de acordo com o Webster's, o Nautilus é um tipo de marisco com uma "concha em espiral bem compartimentada", e isso é quase uma descrição exacta das polias espiral (ou cam) que temos desenvolvido com a finalidade de regular as variações necessárias de resistência oferecida pelo exercício de máquinas novas. Assim eu pensei que o nome foi…
Nenhum comentário:
Postar um comentário