Ação das Isoflavonas da Soja na saúde da mulher

Soja, a maioria das pessoas conhece, porém não sabe o que é exatamente proteína isolada de soja, assim como o seu mais estudado complemento - as isoflavonas.

A soja (Glycine max (L) Merril) é uma leguminosa de excelente fonte de proteína, grão domesticado pelos chineses há cerca de cinco mil anos. Sua espécie mais antiga, a soja selvagem, crescia principalmente nas terras baixas e úmidas, entre os juncos nas proximidades dos lagos e rios da China Central. A soja integral tem aproximadamente 30% de carboidratos (dos quais 15% em fibra), 18% de óleo (85% insaturado, o que é interessante), 14% de umidade e 38% de proteínas.

A proteína de soja pode ser isolada ou concentrada, sendo que a de maior teor protéico (90%) é a forma isolada, devido ao modo como este nutriente é extraído do grão. A maioria das pesquisas clínicas em torno dos benefícios da soja para a saúde usou proteína isolada de soja- SUPRO®, pelo seu teor protéico, valor natural de isoflavonas, isenção de gordura e colesterol,
alta digestibilidade (97%), ausência de sobrecarga renal quando comparada com proteínas animais e valor máximo em PDCAAS (Índice de valor biológico protéico que combina a digestibilidade e escore corrigido de aminoácidos essenciais) (25,44).

As isoflavonas de soja são fitoestrógenos suaves, que atuam beneficamente no organismo feminino, por equilibrar os níveis dos hormônios estrógenos. A proteína isolada de soja, quando manipulada corretamente, contém altos teores de isoflavonas. Os compostos das isoflavonas mais potentes são genisteína, daidzeína e gliciteína. Há outros fitoestrógenos como os coumestanos e lignanos.

O processamento da matéria -prima utilizada na elaboração dos produtos à base de PrevenSoy ® (Optimum SUPRO®) não leva álcool ou outro solvente que possa prejudicar os teores e a funcionalidade das isoflavonas.

Há no mercado três formas de apresentações de produtos contendo isoflavonas:
1) extratos secos padronizados de isoflavonas (alta concentração de isoflavonas- 40%);
(forma isolada incompleta por conter mínimos teores protéicos);
2) isoflavonas à base de gérmen de soja (baixo teor relativo-3%- de isoflavonas, quando comparado com extrato seco padronizado);
3) isoflavonas contidas na proteína de soja, a forma de maior teor protéico e, quando processada corretamente, sem o uso de solvente orgânico, retém teores de isoflavonas (em mg/g de proteínas) acima do mínimo para as 25 gramas de proteína de soja recomendado pelo FDA (26).

Ademais, trata-se da forma mais estudada do ponto de vista nutricional/nutracêutico. De fato, o FDA em outubro de 1999 (26), aprovou proposição, permitindo inclusive como reclame de divulgação, o consumo de 25g de proteína de soja por dia como auxiliar na redução dos níveis de colesterol. Essa conclusão endossa o argumento de que as isoflavonas, atuando sinergicamente com a proteína de soja, tem a propriedade de melhorar o perfil lipídico por atuarem como estrógenos (35). O extrato de soja padronizado qualificado deve conter um mínimo de 40% de isoflavonas, dentre as quais a genisteína e genistina perfazendo 30% e daidzeína e daidzina com 10%, rico em saponinas imunoestimulantes e excelente fonte de ácido fítico, substâncias que quelam os íons ferro em excesso, prevenindo a formação de radicais livres.

A maioria dos estudos em relação às isoflavonas, se deu com a proteína de soja naturalmente contendo isoflavonas, não havendo indício de superioridade funcional das isoflavonas à base de gérmen de soja. O que pode haver são doses de isoflavonas variadas para situações clínicas diferentes.

Obedecendo aos critérios do FDA,(26) Normas das Resoluções 18 e 19 de 30/04/1999 (Ministério da Saúde), que normatizam Alimentos Funcionais, Consulta Pública número 65 (Diário Oficial da União de 17/08/2001- que trata das Substâncias Bioativas) e as conclusões do 3º Simpósio Internacional sobre o Papel da Soja na Prevenção e Tratamento de Doenças Crônicas a Integralmédica formulou produtos éticos, especialmente destinados ao receituário médico, fornecendo as quantidades de isoflavonas necessárias para os melhores resultados, nas formas de extrato seco padronizado (cápsulas) e associadas à Proteína Isolada de Soja (produto em pó) - PrevenSoyâ (Optimum SUPROâ).

Mecanismo de ação: absorção e metabolismo das isoflavonas

O estrógeno endógeno desempenha várias funções importantes em nosso organismo. Entre elas o crescimento e o desenvolvimento dos tecidos dos órgãos reprodutores e mamas. Além disso, é o responsável pelas formas corporais femininas, participa do controle de temperatura corporal, impede o acúmulo de colesterol nas artérias e é o responsável pela multiplicação das células mamárias. E neste processo podem ocorrer problemas, surgindo a possibilidade de formação de tumores. Os hormônios vegetais genisteína, daidzeína e gliciteína se assemelham estruturalmente ao estradiol, mas são estrógenos suaves, pois apresentam entre 1/ 1000 e 1/ 10.000 de sua potência. O interesse nas isoflavonas se focalizou na sua atividade estrogênica e alguns trabalhos confirmam a ação da genisteína com atividade antiestrogênica, sendo a hipótese prevalecente de que essa atividade se exerce quando o ambiente é hiperestrogênico e a atividade estrogênica aparece quando o ambiente é hipoestrogênico, como é o caso das mulheres no climatério. (50)

As isoflavonas agem como agonistas ou antagonistas do estrogênio, podendo ser classificadas como SERMs (moduladores seletivos de receptores estrogênicos).(5)

As isoflavonas in natura estão na forma inativa (glicosídica) e depois de ingeridas, já no intestino delgado, são biotransformadas por ação de bactérias e absorvidas pelo trato intestinal, o que lhes confere biodisponibilidade. Na parede intestinal e no fígado, estes compostos sofrem um processo de conjugação junto a proteínas, em sua maior parte, sendo enviados para a corrente sanguínea e a seus sítios de atuação. Uma pequena parte é excretada pela vesícula biliar depois de sofrer processo de glucoronação, podendo sofrer nova desconjugação e reabsorção ou ser excretada pelas fezes. O maior volume dessas substâncias é retirado do organismo por via urinária.

Estudos realizados em animais e humanos indicaram que a excreção urinária de isoflavonas responde por não mais do que 50% da dose ingerida, e já que a excreção fecal é mínima, há atualmente um equilíbrio não avaliado. É provável que isto seja explicado pela bio-transformação intestinal em metabólitos, que não estão sendo medidos atualmente pelos pesquisadores, o que levanta questões sobre a confiabilidade de se usar a excreção urinária de isoflavonas como indicador da quantidade ingerida na dieta. (35)

Foi determinada a concentração plasmática de daidzeína e genisteína, medidas através das curvas de aparição e desaparição no plasma. O pico de concentração no plasma ocorreu entre 6-12 horas após a ingestão, porém a concentração plasmática se mantém em torno de 80% após 24 horas. Conseqüentemente, aderir a uma dieta contendo soja levará a elevadas concentrações constantes no plasma. As concentrações do plasma de 50-800 ng/ml são alcançadas para a daidzeína, genisteína e equol em adultos que consomem quantidades modestas de alimentos a base de soja contendo cerca de 50 mg/dia do total de isoflavonas. Estes valores são similares ao consumido pelos japoneses em sua dieta tradicional.(3)

Quem pode se beneficiar de PrevenSoy®

As categorias de mulheres que podem se beneficiar do uso de PrevenSoy® (Optimum SUPRO®) são:
Ø mulheres que não querem ou não podem se submeter a uma terapia de reposição hormonal convencional;
Ø mulheres que optarem inicialmente por reposição hormonal natural.
Evidências Científicas
Menopausa

Menopausa, normalmente, é um processo gradual. Os ovários começam a produzir baixas quantias de hormônios até parar completamente. As mudanças hormonais causam freqüentemente sintomas de instabilidade vasomotora como calores, suores noturnos, nervosismo, fadiga e secura vaginal, perda da libido, dores de cabeça, ansiedade e insônia, em alguns casos há tensão psicológica ou emocional. A proteína isolada de soja e seus fitoestrógenos (isoflavonas) podem, significativamente, promover conforto e saúde melhorando a qualidade de vida da mulher na menopausa.
Uma área de crescente interesse clínico é o papel proposto da soja na redução dos sintomas sofridos por algumas mulheres no climatério. Embora as ondas de calor sejam os sintomas mais comuns na menopausa, sua freqüência varia muito nas diferentes partes do mundo. Na Europa 70-80% das mulheres na menopausa, sentem estas ondas de calor. Na Malásia 57%, na China 18% e Singapura 14%. O fator mais importante explicando estas diferenças de sintomas entre as mulheres nas diferentes áreas do mundo é a ingestão de proteína de soja e seus fitoestrógenos (isoflavonas) na alimentação.
Em outro estudo com mulheres no climatério que receberam 60 g de PIS (Proteína Isolada de Soja) por 53 semanas, observou-se uma substancial redução na freqüência de rubores quentes nestas mulheres. (1)
De acordo com uma recente análise feita por investigadores da Universidade de Kentucky, em Lexington, nos Estados Unidos, ingerir 30-50 gramas diários de proteína de soja, no mínimo, constitui um remédio efetivo na prevenção dos sintomas da mulher durante a menopausa, como calores e osteoporose.
Embora ainda se mantenha na fase da avaliação dos pacientes, doutor Kauak explica que 70 % dos pacientes melhoraram a secura vaginal, aumentaram a densidade óssea e reduziram os episódios de calores.
Estudo recente demonstrou que mulheres no climatério apresentaram melhoras dos sintomas (ondas de calor e secura vaginal) com consumo de 40 mg de isoflavonas. (20,47)

Além destes sintomas, o climatério determina dois fatores principais: o aumento do risco de doenças cardiovasculares e de osteoporose. Os hormônios femininos determinam uma proteção às mulheres pela melhora do perfil lipídico (HDL-colesterol e LDL-colesterol e um efeito direto sobre os vasos sangüíneos. Com a diminuição dos hormônios no climatério a mulher passa a ter um perfil similar ao do homem, aumentando seu risco para doenças cardíacas. O maior risco de osteoporose ocorre porque com a ausência do estrogênio há aumento de perda óssea. Sendo assim, esta é uma etapa da vida da mulher onde ocorrem muitas perdas: perda óssea, perda da proteção cardiovascular e perda de identificação corporal, além do maior risco de doenças ocasionadas pela idade.

Um estudo controlado sobre o efeito biológico com uso de isoflavonas demonstrou
efeito similar ao estradiol, reduzindo os sintomas menopausais, sem que houvesse aumento da espessura endometrial, diminuição dos lipídios sanguíneos, modificação dos marcadores ósseos e da citologia vaginal. (5)

Osteoporose
Após a menopausa, a falta de estrogênio leva os ossos a não fixarem o cálcio, fazendo com que se tornem finos e fracos, causando a osteoporose. A comunidade científica confirma o possível papel que a soja tem em promover a saúde óssea. A maior perda de densidade do osso acontece nos primeiros anos da menopausa.

A mineralização óssea parece estar associada com menor excreção de cálcio o que pode estar relacionado aos menores teores de aminoácidos sulfurados bem como a ação estrogênica e menor reabsorção óssea (inibição dos osteosclastos).

Enquanto o excesso de nutrientes como o sódio e proteína animal afetam o perfil mineral do osso pela excreção aumentada do cálcio, os fitoestrógenos presentes na soja podem atenuar a perda óssea em mulheres na pós-menopausa reduzindo o risco de osteoporose. (41)

Em um estudo com ratas ovariectomizadas alimentadas com dieta de proteína de soja comparado com outro estudo com ratas alimentadas com caseína, observou-se um efeito protetor na perda de massa óssea induzida pela deficiência de hormônios ovarianos na dieta à base de proteína de soja com teor de isoflavonas, sugerindo, assim, que os isoflavonóides presentes na soja sejam os responsáveis pelo efeito protetor da massa óssea. (9)

O efeito da proteína da soja é significativo em nível do colo do fêmur e da quarta vértebra lombar em ratazanas ooforectomizadas, mais evidente na coluna lombar onde a sua atividade foi semelhante àquela dos estrógenos, indicando que as isoflavonas protegem mais o osso trabecular do que o cortical da mesma forma que se observa com o uso dos estrógenos (9).

Em estudo com mulheres no pós-climatério consumindo proteína isolada de soja (PIS-SUPRO®) por 6 meses, com concentrações diferentes de isoflavonas, a dieta que fornecia maior concentração de isoflavonas apresentou um fator de proteção mais alto contra a perda de massa óssea espinhal. (54) A proteína de soja com isoflavonas foi confirmada para aumentar o conteúdo mineral e a densidade óssea na espinha lombar (19).

PrevenSoyÒ e PrevenSoy PlusÒ são emriquecidos com cálcio na forma mais solúvel e biodisponível - lactato de cálcio.

Colesterol e Doença Coronariana Cardíaca

Desde os anos 40, cientistas pesquisam os efeitos da proteína de soja nas concentrações de colesterol no sangue,(43) e foi mostrado que a proteína de soja é hipocolesterolêmica, principalmente em pessoas hipercolesterolêmicas.(61) A presença de isoflavonas (genisteína, daidzeína e genistina) no feijão soja pode ser um fator determinante neste processo. Estes componentes mostraram ter um efeito hipocolesterolêmico em animais e humanos. (43) Apesar das isoflavonas estarem presentes na soja, não são nutrientes, mas conferem significantes benefícios à saúde.(54) As isoflavonas são fitoestrógenos da soja (57) e são relativamente recentes os estudos que relacionam os benefícios cardioprotetores da soja com a presença de fitoestrógenos (16) que são uma classe de estrógenos não esteróides. Na ultima década houve um interesse considerável do papel das isoflavonas por causa das suas concentrações relativamente altas na proteína da soja.

As doenças cardiovasculares são um dos principais problemas de saúde pública nos Estados Unidos. (61) Foi reconhecido há muito tempo que as taxas de doenças coronarianas são mais baixas no Japão onde o consumo de soja é comum. É bem estabelecido que níveis plasmáticos elevados de colesterol constituem um dos principais indicadores de risco para desenvolvimento da aterosclerose. (22,61) Em estudos experimentais a aterosclerose estava reduzida em animais que foram alimentados com dietas que continham proteína de soja comparada com dietas compostas de proteínas animais (6). A proteína de soja, quando substitui a proteína animal na dieta, baixa os níveis de colesterol sanguíneo (50).

Percentual de mudanças no colesterol plasmático de indivíduos com níveis normais de colesterol sanguíneo que substituíram a proteína animal da dieta por proteína de soja.

Em um estudo observou-se que o efeito hipocolesterolêmico da proteína de soja independe da idade, peso corporal, tratamento dietético e tratamentos anteriores. A dieta de soja é associada estatisticamente com a significante diminuição nas concentrações plasmáticas das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) como também, na relação LDL/HDL. (61)

Em outro estudo, no qual se suplementou mulheres com 20g de proteína de soja por dia, observou-se uma diminuição significante da pressão diastólica (5 mm Hg), do colesterol total (6%) e das lipoproteínas de baixa densidade LDL(7%), concluindo que a suplementação de soja resultou em melhorias nos níveis de lipídeos e lipoproteína e pressão sanguínea. (60)

Semelhante resultado em relação à diminuição do colesterol foi observado em estudo na população japonesa.(46)

Os fitoestrógenos da soja parecem reduzir as concentrações de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) enquanto aumentam os níveis de lipoproteínas de alta densidade (HDL). Além disso, previnem a oxidação de partículas de lipoproteínas, inibem a progressão de aterosclerose e seus benefícios parecem ser iguais para homens e mulheres. (16) Alguns estudos sugerem que os isoflavonóides apresentam atividade antioxidante, têm efeitos favoráveis na integridade das artérias, (43) protegem o endotélio e atenuam as causas de lesões e formações de trombos. (32,50) Os mecanismos potenciais pelos quais os isoflavonóides poderiam prevenir a aterosclerose incluem o efeito benéfico em concentrações de lipídeos no plasma, efeitos antioxidantes, na formação de trombos e na integridade vascular normal. (6)

Pesquisa realizada em coelhos para verificar o efeito da proteína isolada de soja e da caseína no desenvolvimento da aterosclerose experimental, induzida por uma dieta enriquecida com colesterol (1%), apresentou resultados nos quais o consumo da proteína isolada de soja, mesmo na presença de uma elevada ingestão de colesterol, promoveu uma resposta protetora, expressada pela redução de lipídeos nas lipoproteínas, menor formação de hidroperóxidos lipídicos, estímulo das defesas antioxidantes e redução das placas ateroscleróticas. Portanto, os resultados obtidos demonstraram que a proteína isolada de soja atenua tanto as alterações lipídicas, quanto as modificações oxidativas das lipoproteínas, presentes no processo aterosclerótico induzido pelo colesterol da dieta. (22)

Em estudo feito em mulheres em pós-menopausa que receberam dietas contendo proteína isolada de soja com quantidades diferentes de isoflavonóides, observou-se a redução de LDL e aumento de HDL comparados ao grupo que recebeu a dieta com caseína, concluindo que a proteína de soja com quantidades diferentes de isoflavonóides pode diminuir o risco de doença vascular pela melhora do perfil lipídico do sangue. (12) Além de que, o consumo aumentado de produtos que contenham proteínas de soja faz diminuir a ingestão de alimentos ricos em gordura saturada e colesterol, tendo, com isso, um efeito indireto no controle do LDL. (43)

Depois de revisar 38 estudos dos quais participaram mais de 700 mulheres, os peritos da Universidade de Kentucky, em Lexington, nos Estados Unidos concluíram que o consumo de proteína isolada de soja pode diminuir em até 9% o nível de colesterol e que reduz em até 28 % os riscos de um ataque do coração.

Câncer

Recentemente postulou-se que as isoflavonas teriam efeitos protetores e de prevenção de câncer. (55,57,63)
Vários trabalhos demonstram que a proteína de soja provoca a inibição do câncer e retardamento em seu desenvolvimento. Estatisticamente, as populações asiáticas que consomem grandes quantidades de soja e derivados apresentam menopausas mais tardias do que as populações ocidentais, o que se associou à presença de isoflavonas na dieta dos orientais.

Trabalho recente provou que essa isoflavona inibe o desenvolvimento de câncer também em células não dotadas de receptores estrogênicos. Se a princípio esse achado complicou ainda mais os estudos com as isoflavonas, a seguir as investigações levaram à descoberta de outros mecanismos de ação anticancerígena, tais como:

1)Inibição da enzima Proteína Tirosina Kinase (PTK);
2)Inibição da enzima DNA Topoisomerase II;
3)Controle da diferenciação celular;
4) Inibição da produção de espécies reativas do oxigênio (Radicais Livres);
5) Inibição da angiogênese.

Os fitoestrógenos da soja mostraram afinidades pelos receptores Beta, os mesmos dos estrógenos tipo II, realizando sua atividade de maneira competitiva e reversível sem ter uma estrutura quimicamente esteroidal. A atividade estrogênica-antiestrogênica permite obter os benefícios da terapia hormonal, sem os efeitos negativos da reposição hormonal clássica, uma vez que exerce uma atividade protetora (5). A ingestão de alimentos de soja tem sido associada com reduzido risco de desenvolvimento de certos cânceres (42).

Estatisticamente se tem observado que as dietas orientais apresentam menores taxas de incidências de tumores (mama, próstata, colon, ovários e endométrio) (10,32,34,45). A quantidade de isoflavonas que os povos asiáticos consomem em sua dieta é de 45mg em media contra as 5 mg da dieta ocidental (49,50). Pesquisas têm sugerido que inibidores de proteases e ácido fítico, dois componentes não nutritivos da soja, contribuem para o efeito anticarcinogênico observados com o consumo de soja. Até agora não há evidencias de um efeito estimulador das isoflavonas sobre endométrio (56).

A diminuição do risco para câncer de mama, endométrio e próstata é reafirmada por estudos populacionais (2,29,31,34,39,51). Sua atuação seria semelhante ao tamoxifeno (usado na terapia anti-câncer), exercendo uma ligação estável aos receptores beta, porém, com uma fraca estimulação já que não ocorre hiperplasia endometrial ou mamária. (5)

Em estudo sobre o consumo de soja e fibras o autor apresentou a seguinte citação: "Alto consumo de produtos de soja...foi associado com menor risco de câncer do endométrio..." (29)
Em trabalho recente no qual se estudou a influência das isoflavonas da soja, genisteína, genistina e daidzeína no desenvolvimento de câncer da bexiga, verificou-se que essas isoflavonas podem inibir o crescimento de tumor de bexiga por uma combinação de efeitos diretos nas células tumorais e efeitos indiretos na vascularização do tumor. (63) Estudo em ratos com imunodeficiência severa confirmou os efeitos anticâncer das isoflavonas, observando-se que a genisteína combinada com outras isoflavonas, exibiu um efeito supressor significante, justificando o uso em potencial de produtos de soja como um quimiopreventivo(55).Ação das Isoflavonas da Soja na saúde da mulher


Soja, a maioria das pessoas conhece, porém não sabe o que é exatamente proteína isolada de soja, assim como o seu mais estudado complemento - as isoflavonas.
A soja (Glycine max (L) Merril) é uma leguminosa de excelente fonte de proteína, grão domesticado pelos chineses há cerca de cinco mil anos. Sua espécie mais antiga, a soja selvagem, crescia principalmente nas terras baixas e úmidas, entre os juncos nas proximidades dos lagos e rios da China Central. A soja integral tem aproximadamente 30% de carboidratos (dos quais 15% em fibra), 18% de óleo (85% insaturado, o que é interessante), 14% de umidade e 38% de proteínas.

A proteína de soja pode ser isolada ou concentrada, sendo que a de maior teor protéico (90%) é a forma isolada, devido ao modo como este nutriente é extraído do grão. A maioria das pesquisas clínicas em torno dos benefícios da soja para a saúde usou proteína isolada de soja- SUPRO®, pelo seu teor protéico, valor natural de isoflavonas, isenção de gordura e colesterol,
alta digestibilidade (97%), ausência de sobrecarga renal quando comparada com proteínas animais e valor máximo em PDCAAS (Índice de valor biológico protéico que combina a digestibilidade e escore corrigido de aminoácidos essenciais) (25,44).

As isoflavonas de soja são fitoestrógenos suaves, que atuam beneficamente no organismo feminino, por equilibrar os níveis dos hormônios estrógenos. A proteína isolada de soja, quando manipulada corretamente, contém altos teores de isoflavonas. Os compostos das isoflavonas mais potentes são genisteína, daidzeína e gliciteína. Há outros fitoestrógenos como os coumestanos e lignanos.

O processamento da matéria -prima utilizada na elaboração dos produtos à base de PrevenSoy ® (Optimum SUPRO®) não leva álcool ou outro solvente que possa prejudicar os teores e a funcionalidade das isoflavonas.

Há no mercado três formas de apresentações de produtos contendo isoflavonas:
1) extratos secos padronizados de isoflavonas (alta concentração de isoflavonas- 40%);
(forma isolada incompleta por conter mínimos teores protéicos);
2) isoflavonas à base de gérmen de soja (baixo teor relativo-3%- de isoflavonas, quando comparado com extrato seco padronizado);
3) isoflavonas contidas na proteína de soja, a forma de maior teor protéico e, quando processada corretamente, sem o uso de solvente orgânico, retém teores de isoflavonas (em mg/g de proteínas) acima do mínimo para as 25 gramas de proteína de soja recomendado pelo FDA (26).

Ademais, trata-se da forma mais estudada do ponto de vista nutricional/nutracêutico. De fato, o FDA em outubro de 1999 (26), aprovou proposição, permitindo inclusive como reclame de divulgação, o consumo de 25g de proteína de soja por dia como auxiliar na redução dos níveis de colesterol. Essa conclusão endossa o argumento de que as isoflavonas, atuando sinergicamente com a proteína de soja, tem a propriedade de melhorar o perfil lipídico por atuarem como estrógenos (35). O extrato de soja padronizado qualificado deve conter um mínimo de 40% de isoflavonas, dentre as quais a genisteína e genistina perfazendo 30% e daidzeína e daidzina com 10%, rico em saponinas imunoestimulantes e excelente fonte de ácido fítico, substâncias que quelam os íons ferro em excesso, prevenindo a formação de radicais livres.

A maioria dos estudos em relação às isoflavonas, se deu com a proteína de soja naturalmente contendo isoflavonas, não havendo indício de superioridade funcional das isoflavonas à base de gérmen de soja. O que pode haver são doses de isoflavonas variadas para situações clínicas diferentes.

Obedecendo aos critérios do FDA,(26) Normas das Resoluções 18 e 19 de 30/04/1999 (Ministério da Saúde), que normatizam Alimentos Funcionais, Consulta Pública número 65 (Diário Oficial da União de 17/08/2001- que trata das Substâncias Bioativas) e as conclusões do 3º Simpósio Internacional sobre o Papel da Soja na Prevenção e Tratamento de Doenças Crônicas a Integralmédica formulou produtos éticos, especialmente destinados ao receituário médico, fornecendo as quantidades de isoflavonas necessárias para os melhores resultados, nas formas de extrato seco padronizado (cápsulas) e associadas à Proteína Isolada de Soja (produto em pó) - PrevenSoyâ (Optimum SUPROâ).

Mecanismo de ação: absorção e metabolismo das isoflavonas

O estrógeno endógeno desempenha várias funções importantes em nosso organismo. Entre elas o crescimento e o desenvolvimento dos tecidos dos órgãos reprodutores e mamas. Além disso, é o responsável pelas formas corporais femininas, participa do controle de temperatura corporal, impede o acúmulo de colesterol nas artérias e é o responsável pela multiplicação das células mamárias. E neste processo podem ocorrer problemas, surgindo a possibilidade de formação de tumores. Os hormônios vegetais genisteína, daidzeína e gliciteína se assemelham estruturalmente ao estradiol, mas são estrógenos suaves, pois apresentam entre 1/ 1000 e 1/ 10.000 de sua potência. O interesse nas isoflavonas se focalizou na sua atividade estrogênica e alguns trabalhos confirmam a ação da genisteína com atividade antiestrogênica, sendo a hipótese prevalecente de que essa atividade se exerce quando o ambiente é hiperestrogênico e a atividade estrogênica aparece quando o ambiente é hipoestrogênico, como é o caso das mulheres no climatério. (50)

As isoflavonas agem como agonistas ou antagonistas do estrogênio, podendo ser classificadas como SERMs (moduladores seletivos de receptores estrogênicos).(5)

As isoflavonas in natura estão na forma inativa (glicosídica) e depois de ingeridas, já no intestino delgado, são biotransformadas por ação de bactérias e absorvidas pelo trato intestinal, o que lhes confere biodisponibilidade. Na parede intestinal e no fígado, estes compostos sofrem um processo de conjugação junto a proteínas, em sua maior parte, sendo enviados para a corrente sanguínea e a seus sítios de atuação. Uma pequena parte é excretada pela vesícula biliar depois de sofrer processo de glucoronação, podendo sofrer nova desconjugação e reabsorção ou ser excretada pelas fezes. O maior volume dessas substâncias é retirado do organismo por via urinária.

Estudos realizados em animais e humanos indicaram que a excreção urinária de isoflavonas responde por não mais do que 50% da dose ingerida, e já que a excreção fecal é mínima, há atualmente um equilíbrio não avaliado. É provável que isto seja explicado pela bio-transformação intestinal em metabólitos, que não estão sendo medidos atualmente pelos pesquisadores, o que levanta questões sobre a confiabilidade de se usar a excreção urinária de isoflavonas como indicador da quantidade ingerida na dieta. (35)

Foi determinada a concentração plasmática de daidzeína e genisteína, medidas através das curvas de aparição e desaparição no plasma. O pico de concentração no plasma ocorreu entre 6-12 horas após a ingestão, porém a concentração plasmática se mantém em torno de 80% após 24 horas. Conseqüentemente, aderir a uma dieta contendo soja levará a elevadas concentrações constantes no plasma. As concentrações do plasma de 50-800 ng/ml são alcançadas para a daidzeína, genisteína e equol em adultos que consomem quantidades modestas de alimentos a base de soja contendo cerca de 50 mg/dia do total de isoflavonas. Estes valores são similares ao consumido pelos japoneses em sua dieta tradicional.(3)

Quem pode se beneficiar de PrevenSoy®
As categorias de mulheres que podem se beneficiar do uso de PrevenSoy® (Optimum SUPRO®) são:
Ø mulheres que não querem ou não podem se submeter a uma terapia de reposição hormonal convencional;
Ø mulheres que optarem inicialmente por reposição hormonal natural.
Evidências Científicas
Menopausa
Menopausa, normalmente, é um processo gradual. Os ovários começam a produzir baixas quantias de hormônios até parar completamente. As mudanças hormonais causam freqüentemente sintomas de instabilidade vasomotora como calores, suores noturnos, nervosismo, fadiga e secura vaginal, perda da libido, dores de cabeça, ansiedade e insônia, em alguns casos há tensão psicológica ou emocional. A proteína isolada de soja e seus fitoestrógenos (isoflavonas) podem, significativamente, promover conforto e saúde melhorando a qualidade de vida da mulher na menopausa.
Uma área de crescente interesse clínico é o papel proposto da soja na redução dos sintomas sofridos por algumas mulheres no climatério. Embora as ondas de calor sejam os sintomas mais comuns na menopausa, sua freqüência varia muito nas diferentes partes do mundo. Na Europa 70-80% das mulheres na menopausa, sentem estas ondas de calor. Na Malásia 57%, na China 18% e Singapura 14%. O fator mais importante explicando estas diferenças de sintomas entre as mulheres nas diferentes áreas do mundo é a ingestão de proteína de soja e seus fitoestrógenos (isoflavonas) na alimentação.
Em outro estudo com mulheres no climatério que receberam 60 g de PIS (Proteína Isolada de Soja) por 53 semanas, observou-se uma substancial redução na freqüência de rubores quentes nestas mulheres. (1)
De acordo com uma recente análise feita por investigadores da Universidade de Kentucky, em Lexington, nos Estados Unidos, ingerir 30-50 gramas diários de proteína de soja, no mínimo, constitui um remédio efetivo na prevenção dos sintomas da mulher durante a menopausa, como calores e osteoporose.
Embora ainda se mantenha na fase da avaliação dos pacientes, doutor Kauak explica que 70 % dos pacientes melhoraram a secura vaginal, aumentaram a densidade óssea e reduziram os episódios de calores.
Estudo recente demonstrou que mulheres no climatério apresentaram melhoras dos sintomas (ondas de calor e secura vaginal) com consumo de 40 mg de isoflavonas. (20,47)
Além destes sintomas, o climatério determina dois fatores principais: o aumento do risco de doenças cardiovasculares e de osteoporose. Os hormônios femininos determinam uma proteção às mulheres pela melhora do perfil lipídico (HDL-colesterol e LDL-colesterol e um efeito direto sobre os vasos sangüíneos. Com a diminuição dos hormônios no climatério a mulher passa a ter um perfil similar ao do homem, aumentando seu risco para doenças cardíacas. O maior risco de osteoporose ocorre porque com a ausência do estrogênio há aumento de perda óssea. Sendo assim, esta é uma etapa da vida da mulher onde ocorrem muitas perdas: perda óssea, perda da proteção cardiovascular e perda de identificação corporal, além do maior risco de doenças ocasionadas pela idade.
Um estudo controlado sobre o efeito biológico com uso de isoflavonas demonstrou
efeito similar ao estradiol, reduzindo os sintomas menopausais, sem que houvesse aumento da espessura endometrial, diminuição dos lipídios sanguíneos, modificação dos marcadores ósseos e da citologia vaginal. (5)
Osteoporose
Após a menopausa, a falta de estrogênio leva os ossos a não fixarem o cálcio, fazendo com que se tornem finos e fracos, causando a osteoporose. A comunidade científica confirma o possível papel que a soja tem em promover a saúde óssea. A maior perda de densidade do osso acontece nos primeiros anos da menopausa.
A mineralização óssea parece estar associada com menor excreção de cálcio o que pode estar relacionado aos menores teores de aminoácidos sulfurados bem como a ação estrogênica e menor reabsorção óssea (inibição dos osteosclastos).
Enquanto o excesso de nutrientes como o sódio e proteína animal afetam o perfil mineral do osso pela excreção aumentada do cálcio, os fitoestrógenos presentes na soja podem atenuar a perda óssea em mulheres na pós-menopausa reduzindo o risco de osteoporose. (41)
Em um estudo com ratas ovariectomizadas alimentadas com dieta de proteína de soja comparado com outro estudo com ratas alimentadas com caseína, observou-se um efeito protetor na perda de massa óssea induzida pela deficiência de hormônios ovarianos na dieta à base de proteína de soja com teor de isoflavonas, sugerindo, assim, que os isoflavonóides presentes na soja sejam os responsáveis pelo efeito protetor da massa óssea. (9)
O efeito da proteína da soja é significativo em nível do colo do fêmur e da quarta vértebra lombar em ratazanas ooforectomizadas, mais evidente na coluna lombar onde a sua atividade foi semelhante àquela dos estrógenos, indicando que as isoflavonas protegem mais o osso trabecular do que o cortical da mesma forma que se observa com o uso dos estrógenos (9).
Em estudo com mulheres no pós-climatério consumindo proteína isolada de soja (PIS-SUPRO®) por 6 meses, com concentrações diferentes de isoflavonas, a dieta que fornecia maior concentração de isoflavonas apresentou um fator de proteção mais alto contra a perda de massa óssea espinhal. (54) A proteína de soja com isoflavonas foi confirmada para aumentar o conteúdo mineral e a densidade óssea na espinha lombar (19).
PrevenSoyÒ e PrevenSoy PlusÒ são emriquecidos com cálcio na forma mais solúvel e biodisponível - lactato de cálcio.

Colesterol e Doença Coronariana Cardíaca

Desde os anos 40, cientistas pesquisam os efeitos da proteína de soja nas concentrações de colesterol no sangue,(43) e foi mostrado que a proteína de soja é hipocolesterolêmica, principalmente em pessoas hipercolesterolêmicas.(61) A presença de isoflavonas (genisteína, daidzeína e genistina) no feijão soja pode ser um fator determinante neste processo. Estes componentes mostraram ter um efeito hipocolesterolêmico em animais e humanos. (43) Apesar das isoflavonas estarem presentes na soja, não são nutrientes, mas conferem significantes benefícios à saúde.(54) As isoflavonas são fitoestrógenos da soja (57) e são relativamente recentes os estudos que relacionam os benefícios cardioprotetores da soja com a presença de fitoestrógenos (16) que são uma classe de estrógenos não esteróides. Na ultima década houve um interesse considerável do papel das isoflavonas por causa das suas concentrações relativamente altas na proteína da soja.

As doenças cardiovasculares são um dos principais problemas de saúde pública nos Estados Unidos. (61) Foi reconhecido há muito tempo que as taxas de doenças coronarianas são mais baixas no Japão onde o consumo de soja é comum. É bem estabelecido que níveis plasmáticos elevados de colesterol constituem um dos principais indicadores de risco para desenvolvimento da aterosclerose. (22,61) Em estudos experimentais a aterosclerose estava reduzida em animais que foram alimentados com dietas que continham proteína de soja comparada com dietas compostas de proteínas animais (6). A proteína de soja, quando substitui a proteína animal na dieta, baixa os níveis de colesterol sanguíneo (50).

Percentual de mudanças no colesterol plasmático de indivíduos com níveis normais de colesterol sanguíneo que substituíram a proteína animal da dieta por proteína de soja.

Em um estudo observou-se que o efeito hipocolesterolêmico da proteína de soja independe da idade, peso corporal, tratamento dietético e tratamentos anteriores. A dieta de soja é associada estatisticamente com a significante diminuição nas concentrações plasmáticas das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) como também, na relação LDL/HDL. (61)

Em outro estudo, no qual se suplementou mulheres com 20g de proteína de soja por dia, observou-se uma diminuição significante da pressão diastólica (5 mm Hg), do colesterol total (6%) e das lipoproteínas de baixa densidade LDL(7%), concluindo que a suplementação de soja resultou em melhorias nos níveis de lipídeos e lipoproteína e pressão sanguínea. (60)
Semelhante resultado em relação à diminuição do colesterol foi observado em estudo na população japonesa.(46)

Os fitoestrógenos da soja parecem reduzir as concentrações de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) enquanto aumentam os níveis de lipoproteínas de alta densidade (HDL). Além disso, previnem a oxidação de partículas de lipoproteínas, inibem a progressão de aterosclerose e seus benefícios parecem ser iguais para homens e mulheres. (16) Alguns estudos sugerem que os isoflavonóides apresentam atividade antioxidante, têm efeitos favoráveis na integridade das artérias, (43) protegem o endotélio e atenuam as causas de lesões e formações de trombos. (32,50) Os mecanismos potenciais pelos quais os isoflavonóides poderiam prevenir a aterosclerose incluem o efeito benéfico em concentrações de lipídeos no plasma, efeitos antioxidantes, na formação de trombos e na integridade vascular normal. (6)

Pesquisa realizada em coelhos para verificar o efeito da proteína isolada de soja e da caseína no desenvolvimento da aterosclerose experimental, induzida por uma dieta enriquecida com colesterol (1%), apresentou resultados nos quais o consumo da proteína isolada de soja, mesmo na presença de uma elevada ingestão de colesterol, promoveu uma resposta protetora, expressada pela redução de lipídeos nas lipoproteínas, menor formação de hidroperóxidos lipídicos, estímulo das defesas antioxidantes e redução das placas ateroscleróticas. Portanto, os resultados obtidos demonstraram que a proteína isolada de soja atenua tanto as alterações lipídicas, quanto as modificações oxidativas das lipoproteínas, presentes no processo aterosclerótico induzido pelo colesterol da dieta. (22)

Em estudo feito em mulheres em pós-menopausa que receberam dietas contendo proteína isolada de soja com quantidades diferentes de isoflavonóides, observou-se a redução de LDL e aumento de HDL comparados ao grupo que recebeu a dieta com caseína, concluindo que a proteína de soja com quantidades diferentes de isoflavonóides pode diminuir o risco de doença vascular pela melhora do perfil lipídico do sangue. (12) Além de que, o consumo aumentado de produtos que contenham proteínas de soja faz diminuir a ingestão de alimentos ricos em gordura saturada e colesterol, tendo, com isso, um efeito indireto no controle do LDL. (43)

Depois de revisar 38 estudos dos quais participaram mais de 700 mulheres, os peritos da Universidade de Kentucky, em Lexington, nos Estados Unidos concluíram que o consumo de proteína isolada de soja pode diminuir em até 9% o nível de colesterol e que reduz em até 28 % os riscos de um ataque do coração.

Câncer

Recentemente postulou-se que as isoflavonas teriam efeitos protetores e de prevenção de câncer. (55,57,63)

Vários trabalhos demonstram que a proteína de soja provoca a inibição do câncer e retardamento em seu desenvolvimento. Estatisticamente, as populações asiáticas que consomem grandes quantidades de soja e derivados apresentam menopausas mais tardias do que as populações ocidentais, o que se associou à presença de isoflavonas na dieta dos orientais.

Trabalho recente provou que essa isoflavona inibe o desenvolvimento de câncer também em células não dotadas de receptores estrogênicos. Se a princípio esse achado complicou ainda mais os estudos com as isoflavonas, a seguir as investigações levaram à descoberta de outros mecanismos de ação anticancerígena, tais como:

1)Inibição da enzima Proteína Tirosina Kinase (PTK);
2)Inibição da enzima DNA Topoisomerase II;
3)Controle da diferenciação celular;
4) Inibição da produção de espécies reativas do oxigênio (Radicais Livres);
5) Inibição da angiogênese.

Os fitoestrógenos da soja mostraram afinidades pelos receptores Beta, os mesmos dos estrógenos tipo II, realizando sua atividade de maneira competitiva e reversível sem ter uma estrutura quimicamente esteroidal. A atividade estrogênica-antiestrogênica permite obter os benefícios da terapia hormonal, sem os efeitos negativos da reposição hormonal clássica, uma vez que exerce uma atividade protetora (5). A ingestão de alimentos de soja tem sido associada com reduzido risco de desenvolvimento de certos cânceres (42). Estatisticamente se tem observado que as dietas orientais apresentam menores taxas de incidências de tumores (mama, próstata, colon, ovários e endométrio) (10,32,34,45).

A quantidade de isoflavonas que os povos asiáticos consomem em sua dieta é de 45mg em media contra as 5 mg da dieta ocidental (49,50). Pesquisas têm sugerido que inibidores de proteases e ácido fítico, dois componentes não nutritivos da soja, contribuem para o efeito anticarcinogênico observados com o consumo de soja. Até agora não há evidencias de um efeito estimulador das isoflavonas sobre endométrio (56). A diminuição do risco para câncer de mama, endométrio e próstata é reafirmada por estudos populacionais (2,29,31,34,39,51). Sua atuação seria semelhante ao tamoxifeno (usado na terapia anti-câncer), exercendo uma ligação estável aos receptores beta, porém, com uma fraca estimulação já que não ocorre hiperplasia endometrial ou mamária. (5)

Em estudo sobre o consumo de soja e fibras o autor apresentou a seguinte citação: "Alto consumo de produtos de soja...foi associado com menor risco de câncer do endométrio..." (29)

Em trabalho recente no qual se estudou a influência das isoflavonas da soja, genisteína, genistina e daidzeína no desenvolvimento de câncer da bexiga, verificou-se que essas isoflavonas podem inibir o crescimento de tumor de bexiga por uma combinação de efeitos diretos nas células tumorais e efeitos indiretos na vascularização do tumor. (63) Estudo em ratos com imunodeficiência severa confirmou os efeitos anticâncer das isoflavonas, observando-se que a genisteína combinada com outras isoflavonas, exibiu um efeito supressor significante, justificando o uso em potencial de produtos de soja como um quimiopreventivo(55).

Foi proposta que a proteína de soja representa um papel na prevenção de câncer de próstata e uma das isoflavonas, a genisteína, inibe o crescimento de células de câncer de próstata humana em vitro.(10) Foi citada em estudo a ação antioxidante por diminuir a produção de óxido nítrico, reduzindo a reação inflamatória e a carcinogênese. (5,28)

Em estudos com ratos recebendo dieta composta de proteína de soja verificou-se que as proliferações de células tumorais estavam reduzidas, concluindo que haviam evidências estatísticas significativas da influência benéfica da proteína de soja em relação incidência do câncer de próstata. (10,62) Segundo Steven Clinton (J Nutrition- 1999), que conduziu um estudo sobre isoflavonas no desasceleramento do câncer de próstata, os mecanismos favoráveis a essa desasceleração são a diminuição da proliferação celular, promoção da apoptose, diminuição da angiogênesis e diminuição de IGF-1 (fator de crescimento para células cancerosas prostáticas).

No Uruguai, foi realizado, no período de maio de 1994 a dezembro de 1997, um estudo com 365 mulheres na pós-menopausa. O estudo constatou que o consumo freqüente de alimentos ricos em fitoestrógenos pode contribuir de forma importante na diminuição da incidência do câncer de mama.(51) Ainda sobre o câncer de mama, temos o trabalho de Lamartiniere,(39) que aponta para o mecanismo de modulação do receptor EGF (Epidermal Growht Factor- fator epidérmico de crescimento) na regulação da expressão deste receptor, na diferenciação celular (Less active EGF - singnaling pathway), via Tirosina-Kinase.

Estudo importante de Ingran e col. (34) concluiu que a maior excreção urinária de isoflavonas e seu metabólico equol está relacionado com maior proteção para câncer de mama. O produto da transformação das isoflavonas conhecidos como Equol demonstrou ter várias ações, entre elas, induz a secreção endometrial de prostraglandinas PGF 2a, a qual age no estradiol; e por outro lado evidenciou uma atividade anti-aromatase (3) assim mesmo atua sobre a enzima 17-beta-HO-dehidrogenase (42) reduzindo a conversão de estrona em estradiol. Neste caso, fato importante é que tanto se beneficiaram mulheres na pré quanto na pós-menopausa.

Finalmente, futuros estudos com as isoflavonas serão capazes de esclarecer a possível dose-dependência, a melhor distinção entre mecanismos genômicos e não genômicos, que atuam na pré-menopausa e pós-menopausa e diferentes ações na dependência dos níveis dos estrogênios endógenos.

Benefícios no esporte
A proteína de soja contém alto teor de aminoácidos essenciais e alta digestibilidade, imprescindível para uma boa formação de massa muscular. Através do índice PDCAAS
(Protein Digestibility Corrected Amino Acids Score - Índice que mede a qualidade protéica), PrevenSoy® (Optimum SUPRO®) apresentou valor máximo e o melhor conjunto crítico decisivo em aminoácidos sem sobrecarga renal (13). Em relação às outras proteínas, PrevenSoy ®- Optimum SUPRO® contém maior taxa de Glutamina (aminoácido que reforça o sistema imunológico e evita a perda da massa muscular durante o exercício) e BCAA - formada por três tipos de aminoácidos (Isoleucina, Valina e Leucina) usados como fonte de energia durante o exercício e ótimo para recuperar lesões musculares.
A proteína de soja aumenta a massa muscular. Os músculos queimam energia nos movimentos diários e nos exercícios físicos. A proteína da soja também aumenta os seus níveis de energia. Em suma, a soja é uma excelente opção dietética de proteína de alto valor biológico e baixo teor de gordura que pode ajudar no processo de emagrecimento e na manutenção do peso ideal.
Dietas pobres em componentes lipídicos provocam redução nos níveis de estrogênios como ocorre em corredores de maratonas e anoréticos. Isso representa risco para a função reprodutora feminina e para os ossos. As isoflavonas nesses casos elevam os níveis de estrogênios.

A proteína de soja, segundo estudos científicos, entre outras vantagens, não sobrecarrega a função renal e não aumenta a excreção de cálcio pelos rins, diminuindo, com isso, a incidência de cálculos renais (13).

A proteína de soja oferece um benefício de aumento de massa muscular e fortalece o sistema imunológico.

Pesquisadores concluíram que "as isoflavonas da soja podem atenuar o aumento dos depósitos de gordura e prevenir a perda de massa magra durante a menopausa".
A soja pode ajudar a reduzir o volume dos seus depósitos de gordura. Isso significa que o corpo converte menos calorias em gorduras a partir da proteína da soja, e esta proteína controla os níveis de insulina (esta é a responsável pela deposição de gordura nas células).

Em estudos com ratos obesos observou-se que com dietas contendo proteína isolada e hidrolisada de soja, esses apresentavam menores níveis de glicose e colesterol no plasma e o conteúdo de gordura corporal era mais baixo do que ratos alimentados com dieta à base de caseína e que aparentemente a absorção de energia e de gordura era significantemente mais baixas no grupo da proteína isolada e hidrolisada de soja do que no outro grupo, indicando com estes resultados que a proteína isolada e hidrolisada de soja podem ser fontes de proteínas satisfatórias para dietas com restrição calóricas para redução de peso. (8,33)

A proteína de soja é o suporte nutricional também para quem faz a Terapia de Reposição Hormonal. É considerada segura e não interage com os medicamentos. Novas pesquisas indicam potenciais benefícios adicionais quando a soja é utilizada em adição à prescrição de hormônios.

Dosagem e efeitos colaterais

No levantamento bibliográfico realizado não foi encontrada menção de efeitos colaterais graves no consumo de proteína de soja.
Em estudo realizado em mulheres que consumiram 60 g de proteína de soja durante 12 semanas, foi relatado desconforto gastrointestinal em algumas mulheres. (1)
O consumo de 40 g de proteína de soja por dia parece ser a quantidade mínima ideal para obter os efeitos benéficos da soja sem a possibilidade de ocorrências de efeitos colaterais em adultos. (12,49,60)
O consumo de isoflavonas depende de uma avaliação médica. De um modo geral, a dose diária preconizada é de 50mg, mas a dose pode chegar a 100mg nos primeiros dois meses e 50mg de isoflavonas, como dose de manutenção.

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Foi proposta que a proteína de soja representa um papel na prevenção de câncer de próstata e uma das isoflavonas, a genisteína, inibe o crescimento de células de câncer de próstata humana em vitro.(10) Foi citada em estudo a ação antioxidante por diminuir a produção de óxido nítrico, reduzindo a reação inflamatória e a carcinogênese. (5,28)
Em estudos com ratos recebendo dieta composta de proteína de soja verificou-se que as proliferações de células tumorais estavam reduzidas, concluindo que haviam evidências estatísticas significativas da influência benéfica da proteína de soja em relação incidência do câncer de próstata. (10,62) Segundo Steven Clinton (J Nutrition- 1999), que conduziu um estudo sobre isoflavonas no desasceleramento do câncer de próstata, os mecanismos favoráveis a essa desasceleração são a diminuição da proliferação celular, promoção da apoptose, diminuição da angiogênesis e diminuição de IGF-1 (fator de crescimento para células cancerosas prostáticas).
No Uruguai, foi realizado, no período de maio de 1994 a dezembro de 1997, um estudo com 365 mulheres na pós-menopausa. O estudo constatou que o consumo freqüente de alimentos ricos em fitoestrógenos pode contribuir de forma importante na diminuição da incidência do câncer de mama.(51) Ainda sobre o câncer de mama, temos o trabalho de Lamartiniere,(39) que aponta para o mecanismo de modulação do receptor EGF (Epidermal Growht Factor- fator epidérmico de crescimento) na regulação da expressão deste receptor, na diferenciação celular (Less active EGF - singnaling pathway), via Tirosina-Kinase.
Estudo importante de Ingran e col. (34) concluiu que a maior excreção urinária de isoflavonas e seu metabólico equol está relacionado com maior proteção para câncer de mama. O produto da transformação das isoflavonas conhecidos como Equol demonstrou ter várias ações, entre elas, induz a secreção endometrial de prostraglandinas PGF 2a, a qual age no estradiol; e por outro lado evidenciou uma atividade anti-aromatase (3) assim mesmo atua sobre a enzima 17-beta-HO-dehidrogenase (42) reduzindo a conversão de estrona em estradiol. Neste caso, fato importante é que tanto se beneficiaram mulheres na pré quanto na pós-menopausa.

Finalmente, futuros estudos com as isoflavonas serão capazes de esclarecer a possível dose-dependência, a melhor distinção entre mecanismos genômicos e não genômicos, que atuam na pré-menopausa e pós-menopausa e diferentes ações na dependência dos níveis dos estrogênios endógenos.
Benefícios no esporte
A proteína de soja contém alto teor de aminoácidos essenciais e alta digestibilidade, imprescindível para uma boa formação de massa muscular. Através do índice PDCAAS
(Protein Digestibility Corrected Amino Acids Score - Índice que mede a qualidade protéica), PrevenSoy® (Optimum SUPRO®) apresentou valor máximo e o melhor conjunto crítico decisivo em aminoácidos sem sobrecarga renal (13). Em relação às outras proteínas, PrevenSoy ®- Optimum SUPRO® contém maior taxa de Glutamina (aminoácido que reforça o sistema imunológico e evita a perda da massa muscular durante o exercício) e BCAA - formada por três tipos de aminoácidos (Isoleucina, Valina e Leucina) usados como fonte de energia durante o exercício e ótimo para recuperar lesões musculares.
A proteína de soja aumenta a massa muscular. Os músculos queimam energia nos movimentos diários e nos exercícios físicos. A proteína da soja também aumenta os seus níveis de energia. Em suma, a soja é uma excelente opção dietética de proteína de alto valor biológico e baixo teor de gordura que pode ajudar no processo de emagrecimento e na manutenção do peso ideal.
Dietas pobres em componentes lipídicos provocam redução nos níveis de estrogênios como ocorre em corredores de maratonas e anoréticos. Isso representa risco para a função reprodutora feminina e para os ossos. As isoflavonas nesses casos elevam os níveis de estrogênios.

A proteína de soja, segundo estudos científicos, entre outras vantagens, não sobrecarrega a função renal e não aumenta a excreção de cálcio pelos rins, diminuindo, com isso, a incidência de cálculos renais (13).
A proteína de soja oferece um benefício de aumento de massa muscular e fortalece o sistema imunológico.
Pesquisadores concluíram que "as isoflavonas da soja podem atenuar o aumento dos depósitos de gordura e prevenir a perda de massa magra durante a menopausa".
A soja pode ajudar a reduzir o volume dos seus depósitos de gordura. Isso significa que o corpo converte menos calorias em gorduras a partir da proteína da soja, e esta proteína controla os níveis de insulina (esta é a responsável pela deposição de gordura nas células).
Em estudos com ratos obesos observou-se que com dietas contendo proteína isolada e hidrolisada de soja, esses apresentavam menores níveis de glicose e colesterol no plasma e o conteúdo de gordura corporal era mais baixo do que ratos alimentados com dieta à base de caseína e que aparentemente a absorção de energia e de gordura era significantemente mais baixas no grupo da proteína isolada e hidrolisada de soja do que no outro grupo, indicando com estes resultados que a proteína isolada e hidrolisada de soja podem ser fontes de proteínas satisfatórias para dietas com restrição calóricas para redução de peso. (8,33)
A proteína de soja é o suporte nutricional também para quem faz a Terapia de Reposição Hormonal. É considerada segura e não interage com os medicamentos. Novas pesquisas indicam potenciais benefícios adicionais quando a soja é utilizada em adição à prescrição de hormônios.

Dosagem e efeitos colaterais

No levantamento bibliográfico realizado não foi encontrada menção de efeitos colaterais graves no consumo de proteína de soja.
Em estudo realizado em mulheres que consumiram 60 g de proteína de soja durante 12 semanas, foi relatado desconforto gastrointestinal em algumas mulheres. (1)
O consumo de 40 g de proteína de soja por dia parece ser a quantidade mínima ideal para obter os efeitos benéficos da soja sem a possibilidade de ocorrências de efeitos colaterais em adultos. (12,49,60)
O consumo de isoflavonas depende de uma avaliação médica. De um modo geral, a dose diária preconizada é de 50mg, mas a dose pode chegar a 100mg nos primeiros dois meses e 50mg de isoflavonas, como dose de manutenção.

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